Rio de Janeiro nos anos 30: Carros na Avenida Rio Branco

Uma Avenida Rio Branco com mão dupla e árvores:

Foto sobre a qual se pintou o postal

O leitor deve se imaginar na altura da Rua do Rosário, olhando em direção à Cinelândia, na calçada do lado direito. O primeiro prédio que aparece do lado direito da foto (com o balcão sinuoso) ainda existe na esquina da Ouvidor com a Miguel Couto.

Prédio no entroncamento da Rio Branco, Ouvidor e Miguel Couto: praticamente o único remanescente da imagem do postal

A loja que aparece parcialmente no postal é “A Capital”:

“A Capital” em foto de 1920

Rio de Janeiro nos anos 30: Avenida Rio Branco

Em destaque o já demolido prédio do Jornal do Brasil (no número 110 da Avenida Rio Branco, onde hoje se localiza o Edifício Conde Pereira Carneiro) e ao fundo o edifício do Jornal A Noite (ainda de pé na Praça Mauá e abrigando hoje o INPI).

O prédio do JB era o mais alto da América Latina na época de sua inauguração e o jornal funcionou nesse endereço até 1974.

O prédio do jornal A Noite é considerado o primeiro “arranha céu” do Rio, com seus 102 metros de altura. Lá funcionou (e ainda funciona) a mítica Rádio Nacional. Foi o prédio mais alto da América Latina entre 1928 e 1934, quando se concluiu o Martinelli em São Paulo com 105 metros. Em 1936 ambos foram superados pelo Kavanagh em Buenos Aires (120 metros).